terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Grupo técnico busca ações concretas para melhorar atendimento do SUS em Joinville



Representantes de diferentes segmentos de saúde formalizaram a criação de um comitê técnico

O Comitê Técnico da Rede de Urgência e Emergência, criado na quinta-feira (19) na Secretaria Municipal de Saúde, começa a se reunir a partir de agora para tentar melhorar o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) em Joinville. Representantes do Hospital Municipal São José, do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, do Hospital e Maternidade Bethesda, da Secretaria Municipal de Saúde, do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência), do Conselho Municipal de Saúde e da 23ª Regional de Saúde de Joinville falam em unir forças para minimizar os problemas na rede.

A frequente superlotação no Hospital São José e a falta de atendimento médico nas unidades das redes municipal e estadual de saúde na cidade serão discutidas em caráter de urgência até que se viabilizem soluções a curto, médio e longo prazo.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Tarcísio Crocomo, o grupo se reunirá em diversas reuniões nos próximos 30 dias para debater propostas para minimizar os problemas que já são conhecidos de perto pela população há anos. “Vamos buscar soluções em todas as instâncias, no município, no Estado, no Ministério Público, para resolver esse problema, que é cíclico”, listou Crocomo, após a reunião.

O diretor-presidente do Hospital São José, Tomio Tomita, afirmou que vai pedir ao prefeito Carlito Merss a contratação de dez enfermeiros, quatro técnicos em enfermagem e três médicos para agilizar o atendimento. “Vamos tentar suprir um pouco da demanda e negociar o encaminhamento de pacientes que não são nossa referência, depois que estiverem estáveis, para o Regional e outras unidades.”

O diretor-técnico do Hospital Regional, Hercílio Fronza, destacou que como o crescimento da estrutura física dos hospitais e de contratações não acompanhou o crescimento populacional é necessário investir pesado para melhorar a rede. “Antes, as pessoas morriam aos 40 anos. Agora, morrem aos 80 e os problemas têm se tornado cada vez mais complexos”, avaliou.

Fabiana A. Vieira
Noticias do Dia
24/01/2012