terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Heliponto provisório

Foto: Luciano Moraes/ND

O Hospital Municipal São José adaptou parte do espaço de estacionamento para servir temporariamente como base para pousos e decolagens do helicóptero da Polícia Militar. A área foi aprovada pela equipe do Grupamento Aéreo e pelo prefeito em exercício Ingo Butzke, além dos diretores do hospital.
Conforme relatou o prefeito em exercício, a alternativa garante o atendimento. “Esta é uma ação provisória. O importante é não deixar de atender a população”, disse Butzke. Para ele, a solução definitiva é a construção do heliponto que ficará sobre o Complexo Ulysses Guimarães, cuja obra deve ficar pronta em dois ou três anos.
Para o diretor do hospital, Tomio Tomita, é fundamental a compreensão dos taxistas e comerciantes que estão próximos da área de pouso, já que o heliponto é uma necessidade. Tomita também explicou que melhorias serão feitas para aperfeiçoar o local e trazer mais segurança.
O major da Polícia Militar, Nelson Coelho, disse que o local “atende emergencialmente” à necessidade de salvamentos rápidos pelo ar. “O importante é “sempre ter cautela ao pousar”, disse. De acordo com Coelho, a medida é extremamente necessária, já que o hospital é referência no tratamento de traumas e atende a várias cidades da região.
Os trabalhos de adequação, como a remoção de uma árvore e três postes, além da fixação de coberturas do ponto de táxi e da guarita central, foram concluídos na quarta-feira 11/01.

 
Foto
Ivo Vanderlinde (Diretor de Transito Conurb) – Marcos Miranda (Secretaria Infraestrutura Unidade Transporte e Vias Públicas) – Nivaldo Schulz (Coordenador do Controle Patrimonial do HMSJ responsável pela execução) – Marcos Antonio Joriatti (Coordenador Atendimento Transito Conurb) – Paulo Miranda (Unidade de Obras) – Dr. Ingo Butzke (Prefeito em exercício) – Eduardo Dalbosco (Secretário Gabinete Prefeito).
Apoio logístico
Fundema (Corte de Arvore)
Secretaria Infraestrutura Unidade Transporte e Vias Públicas (Retirada de 3 postes de iluminação)
Unidade de Obras – SEINFRA (Colocação lateral de cercas de proteção)
Conurb (Pintura de faixas)
Bombeiros (Lavação do piso)
Celesc (Retirada de fiação elétrica)
Taxistas ( Melhorias na cobertura do abrigo)
Adilson Corrêa - 96372322
Assessoria de Comunicação HMSJ

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Grupo técnico busca ações concretas para melhorar atendimento do SUS em Joinville



Representantes de diferentes segmentos de saúde formalizaram a criação de um comitê técnico

O Comitê Técnico da Rede de Urgência e Emergência, criado na quinta-feira (19) na Secretaria Municipal de Saúde, começa a se reunir a partir de agora para tentar melhorar o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) em Joinville. Representantes do Hospital Municipal São José, do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, do Hospital e Maternidade Bethesda, da Secretaria Municipal de Saúde, do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência), do Conselho Municipal de Saúde e da 23ª Regional de Saúde de Joinville falam em unir forças para minimizar os problemas na rede.

A frequente superlotação no Hospital São José e a falta de atendimento médico nas unidades das redes municipal e estadual de saúde na cidade serão discutidas em caráter de urgência até que se viabilizem soluções a curto, médio e longo prazo.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Tarcísio Crocomo, o grupo se reunirá em diversas reuniões nos próximos 30 dias para debater propostas para minimizar os problemas que já são conhecidos de perto pela população há anos. “Vamos buscar soluções em todas as instâncias, no município, no Estado, no Ministério Público, para resolver esse problema, que é cíclico”, listou Crocomo, após a reunião.

O diretor-presidente do Hospital São José, Tomio Tomita, afirmou que vai pedir ao prefeito Carlito Merss a contratação de dez enfermeiros, quatro técnicos em enfermagem e três médicos para agilizar o atendimento. “Vamos tentar suprir um pouco da demanda e negociar o encaminhamento de pacientes que não são nossa referência, depois que estiverem estáveis, para o Regional e outras unidades.”

O diretor-técnico do Hospital Regional, Hercílio Fronza, destacou que como o crescimento da estrutura física dos hospitais e de contratações não acompanhou o crescimento populacional é necessário investir pesado para melhorar a rede. “Antes, as pessoas morriam aos 40 anos. Agora, morrem aos 80 e os problemas têm se tornado cada vez mais complexos”, avaliou.

Fabiana A. Vieira
Noticias do Dia
24/01/2012

Funcionários entregam as autoridades carta manifesto.


Prezados Srs.

Nós Médicos, Enfermeiros, Técnicos e demais Profissionais do Pronto-Socorro do Hospital Municipal São José, com missão diária de atendimento das urgências e emergências aos Usuários do Sistema Único de Saúde, sobrecarregados com a frequente falta de plantonistas clínicos no Pronto-Socorro do Hospital Hans Dieter Schmidt, não entendemos como ainda não foi solucionado este problema por ambos, compromissados com os interesses da população.

1 É do conhecimento de todos que o pronto socorro do HMSJ é referência municipal e regional para atendimentos a pacientes de trauma – os acidentes infelizmente têm aumentado muito em nossa região -, Nefrologia, Oncologia e Clínicas diversas. O espaço físico do nosso pronto-socorro há muito tempo está estrangulado – aguardamos ansiosamente o término da obra e o funcionamento do Complexo Ulisses Guimarães.

2 O outro elo da rede de urgência e emergências é o pronto socorro do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, referência municipal e regional no tratamento de Cardiologia clínica e cirúrgica, Gastroenterologia, Nefrologia, Pneumologia, Infectologia, entre outras especialidades.

3 Apesar dos nossos esforços no atendimento à pacientes como: infarto agudo do miocárdio, outros com descompensação cardiopulmonar, ou renal, ou hepática, entre outros, existem dificuldades técnicas – não temos os mesmos recursos especializados do HRHDS para estes tipos de patologias –, além da falta de estrutura – espaço físico. Como consequência, trabalhamos sob pressão permanente, com uma sobrecarga que nos afeta física e emocionalmente.

4 Sentimo-nos como quebra galhos de rotina, pois isto vem ocorrendo há anos e só tem piorado nos últimos meses. A situação está insustentável. O Hospital Hans Dieter Schmidt precisa precisa normalizar o atendimento clínico em seu pronto socorro.

5 Por outro lado, nos solidarizamos com os colegas do pronto socorro do HRHDS, que apesar da pressão diante da falta de profissionais e equipes incompletas, ainda mantêm-se, num esforço sobre humano, no atendimento. Sabemos como se sentem, pois somos elos da mesma rede SUS e isoladamente não superaremos esta situação.

6 Queremos que os mais de quinhentos Cidadãos que sofrerão neste ano de infarto agudo do miocárdio e que usam o SUS, assim como milhares de atendimentos de urgência e emergência que ainda ocorrerão, tenham atendimento de primeiro mundo, já que a cidade de Joinville dispõe de excelentes profissionais, equipamentos e tratamentos adequados.

Drs Dalmo Claro e Tarcisio Crócomo, hoje exercendo a função política de Secretários de Saúde, Joinville e região precisam que o pronto socorro do HRHDS trabalhe com as equipes completas e de forma integral. Este elo da nossa rede SUS deve ser restabelecido e fortalecido, sob pena de comprometer cada vez mais a qualidade dos serviços aos nossos usuários, seja no HMSJ ou no HRHDS.